Celulose
O Nome da Rosa. Doutor Jivago. A Lista de Schindler. O Paciente Inglês. África Minha. O Fiel Jardineiro. A História de um Sonho que resultou em Eyes Wide Shut.
E também os nacionais. O Crime do Padre Amaro – por duas vezes. Frei Luís de Sousa. A Costa dos Murmúrios. Balada da Praia dos Cães. Jangada de Pedra.
Muitos de nós lemos o livro e depois temos a surpresa de surgir o filme. Ou pelo contrário: vemos o filme e depois lemos para saber o que foi escamoteado na passagem para 35mm. E não são raras as vezes, quer o percurso se faça de uma ou outra maneira, que nos sentimos defraudados.
Na literatura ou pseudo-literatura, surgem grandiosos sucessos de vendas ainda que sem a justificativa qualidade. Apenas por serem polémicas as temáticas abordadas. E por ter por trás uma machina de markting irrepreensível do ponto de vista económico. Um desses casos foi sem dúvida O Código Da Vinci. Ontem fui assistir ao cinema – apenas para não passar completamente ao lado deste fenómeno, já que prometi a mim mesmo não tocar na versão papel há muito tempo. Não é nada de especial. Um monte de investigações ou ficções que outros elaboraram compulsadas por um só. O que mais me estranha é como é que meio mundo segue fielmente esta patranha. É muito importante que as pessoas não se esqueçam que o livro é um romance e que o respectivo filme é por isso ficção.
Enquanto isto dura vou ficar à espera que saia em filme O Capital de Marx.